O site Google que virou sinônimo de buscas criou uma geração de dependentes.
No Brasil, nove em cada dez buscas são feitas pelo Google, que entre os mais
jovens, é quase um verbo.
O Google é popular porque revolucionou não apenas os sites de busca, mas
também a rede mundial de computadores. A internet surgiu como uma janela para o
mundo. Mas no começo não era nada fácil encontrar o que se procurava.
Os primeiros sites de buscas a ganhar fama foram o Yahoo, que escolhia os
links de forma manual - e o Excite, que usava programas de computador para
catalogar as páginas automaticamente.
Inconformados com os resultados limitados das buscas, Larry Page e Sergey
Brin, inventaram o Google, que tinha como diferencial o page rank.
As páginas passaram a ser classificadas pela importância que têm.
O negócio ficou lucrativo quando o Google passou a veicular propagandas
direcionadas aos clientes.
Por exemplo: se você digita sapato, aparecem anúncios de lojas de calçados na
mesma página dos resultados da pesquisa.
De lá pra cá, o Google dominou o serviço de buscas e criou um império na
internet. Comprou o maior site de divulgação de vídeos, o Youtube, apostou nas
redes sociais, criou mapas interativos, passou a hospedar blogs, a organizar
fotos, a fazer traduções e até a falar.
No Brasil, o Orkut é líder, mas no mundo foi ultrapassado pelo Facebook. O
blogger perde usuários para o Twitter. E até o serviço de busca passou a ser
alvo de críticas. A questão agora é: como o gigante vai continuar inovando?
Coincidência ou não, o comando da empresa vai mudar. O presidente Eric
Schmidt que fez uma visita relâmpago ao Brasil vai chefiar o conselho da
empresa a partir de abril. A cadeira número um vai ser ocupada por Larry Page,
18 anos mais novo, e um dos fundadores do Google.
sexta-feira, 4 de março de 2011
Assinar:
Postar comentários (Atom)

Assinar feed e-mail



