quarta-feira, 23 de março de 2011
Imposto e pirataria desestimulam games no país
Um estudo realizado no país aponta que os altos impostos e a baixa coibição contra a pirataria são os principais fatores para a falta de estímulo na indústria de games nacional.
Segundo o levantamento feito pela Abragames (Associação Brasileira das Desenvolvedoras de Jogos) e pelo Conselho de Economia Criativa da Fecomercio, o Brasil é um dos países mais promissores para este setor, contando com mais de 40 milhões de jogadores.
Somente no Brasil o mercado de games movimenta R$ 300 milhões por ano, entre jogos online e para consoles. Porém, deste total, 60% (R$ 180 milhões), representam games pirateados.
Para efeito de comparação, em todo o mundo o mercado de games movimenta mais de R$ 56 bilhões. E de acordo com o estudo, o Brasil tem um potencial para faturar até R$ 3 bilhões anuais, porém tudo dependerá do governo adotar uma nova política tributária para o setor.
De acordo com as instituições, os games são classificados no país como jogos de azar, o que aumenta consideravelmente as tributações. Cada game possui, em impostos, 30% de IPI, 9,25% de PIS/COFINS e 18% a 25% de ICMS.
O levantamento propõe uma redefinição desses tributos, alegando que o aumento das vendas, e consequentemente da produção, acarretaria em um aumento no número de empregos no setor.
Atualmente o Brasil possui apenas 57 cursos profissionalizantes (entre pós-graduação e graduação) e pouco mais de 560 profissionais trabalhando no setor.
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